Civilizações Perdidas

Lançado pela Abril Coleções entre 1997 e 1998, em parceria com a Time Life, Civilizações Perdidas é uma série de 18 fitas VHS contendo documentários sobre civilizações antigas e personagens que tiveram grande relevância na história. Através de achados arqueológicos e reconstituições históricas da época de cada um desses povos e celebridades antigas, embarcamos numa incrível viagem do tempo repleta de mistérios e conhecimento, na voz do saudoso dublador Darcy Pedrosa.

A série original de Civilizações Perdidas (em inglês, Lost Civilizations) é composta por 10 documentários e foi produzida em 1995, inicialmente em inglês. Durante a promoção realizada pela Abril Coleções em parceria com a Time Life, mais 8 documentários independentes produzidos pela ZDF, na Alemanha, foram inseridos na franquia brasileira, totalizando 18 fitas com uma riqueza de detalhes históricos.

Foi um trabalho árduo achar fitas que tivessem a qualidade mínima necessária para a digitalização. Afinal, já se passaram quase 30 anos desde seu lançamento em território brasileiro, e como muitos sabem, as mídias em VHS são frágeis e estão sujeitas à fungos e humidade, ocasionando na perda de som e imagem. Abaixo está o resultado final dessa empreitada. Espero que gostem e que possam compartilhar com seus amigos esse incrível seriado que marcou a década de 90.

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Egito – Em busca da Imortalidade

O ano é 1922. Sob as areias desérticas do Egito, Howard Carter está prestes a romper a barreira final entre o mundo moderno e o prêmio absolutamente mais cobiçado da arqueologia: a tumba de um faraó egípcio, intacta e intocada por milhares de anos. A descoberta da câmara funerária inalterada de Tutancamon tornou possível, como nunca antes, um olhar sobre a civilização que continua a nos fascinar de tal maneira que transcende o mero interesse histórico. Agora, começa a postura atemporal de uma cultura em que todos, do lavrador ao faraó, acreditavam que a vida eterna não era uma abstração, mas um direito natural. Entenda como os arqueólogos estão atingindo mistérios há muito sepultados, desde a ciência egípcia de preparar a múmia para a eternidade, até a arte de compor uma carta de amor em hieróglifos e a tecnologia capaz de erigir os maiores edifícios de pedra já construídos por seres humanos. Por meio da moderna computação gráfica e de antigos escritos deixados tanto por pessoas comuns como por reis, experimente a intrigante tessitura de vidas passadas em um mundo em que toda morte era um novo começo e onde cada tumba, da mais humilde cova à pirâmide mais elevada, estava em “Busca da Imortalidade”.

Maias – O Sangue dos Reis

O ano é 650 da era cristã. A Europa desvanece na Idade das Trevas, Londres é pouco mais que uma confusão pestilenta de choupanas de madeira. Mas a meio mundo dali, elevando-se das brumas da América Central como um sonho fabuloso, uma civilização esplendorosamente poderosa e sofisticada se revela nas altas pirâmides de pedra, nas praças fervilhantes, nas quadras pintadas para os jogos de bola e nos templos majestosos dos antigos maias. O que mantinha coesa a rica e complexa sociedade maia, de majestosos reis-sacerdotes, eruditos e guerreiros? De que modo a elite dominante mantinha a lealdade de seu povo, e tornou viável uma cultura capaz de criar inovações tão extraordinárias quanto o mais complicado sistema de escrita do Novo Mundo, além de cálculos matemáticos e astrológicos extremamente complexos, que mesmo hoje causam grande espanto? As respostas que começam a ser desvendadas em sítios espalhados por toda a região tecem uma extraordinária novela arqueológica policial, na qual uma sociedade serve à divindade de seus governantes. Uma novela que atinge seu clímax nos sinistros rituais de mutilação da realeza e de sacrificio humano que, no final, só poderiam ser satisfeitos pelo “Sangue dos Reis”.

Mesopotâmia – Retorno ao Éden

As grandes tradições dos credos cristão, judeu e muçulmano, encontram as raízes de suas respectivas civilizações nos vales dos rios mesopotâmicos do Crescente Fértil. E é aqui, entre os áridos desertos varridos pelo vento na região do atual Iraque e dos países do Golfo Arábico, que se pode ir em busca daquela que talvez tenha sido a maior das jóias dos então poderosos impérios da Mesopotâmia: o lugar mítico do Céu sobre a Terra, o Jardim do Éden. Agora, junte-se aos arqueólogos que desenterram indícios palpáveis da verdade que está por trás das histórias bíblicas, como a de Noé e sua Arca, do Grande Dilúvio, da Torre de Babel e muitas outras. Embarque em um instigante “Retorno ao Éden”, atravessando o tempo, camada por camada, desde o Êxodo judeu na Babilônia até o bárbaro reinado dos temíveis assírios e o alvorecer da civilização, entre as primeiras cidades da antiga Suméria. Testemunhe a invenção da escrita, da roda e do conceito de lei. E, graças a alguns dos mais antigos registros do Ocidente, conheça o encontro por vezes surpreendente, e sempre fascinante, entre ciência e religião, nesta jornada épica de 6.000 anos à procura do próprio paraíso.

Egeu – O Legado da Atlântida

Até hoje a história da Atlântida ecoa para nós como o mito de um império outrora poderoso, em uma ilha que o mar devorou. Porém, e se os relatos deixados por Platão e por outros não forem fantasias, e se essa civilização tiver realmente existido? E se ela tiver deixado provas incontestáveis de sua existência real para as culturas então florescentes, que sobreviveram após a Atlântida desaparecer entre as brumas da lenda? Agora, acompanhe com os arqueólogos a descoberta de novos dados intrigantes e reveladores acerca da história das fascinantes civilizações primitivas da região. Visite uma provável localização da Atlântida na ilha grega de Thera, onde há 3.000 anos uma cultura altamente evoluída foi destruída pela mais violenta explosão vulcânica da história da humanidade. Depois, siga viagem para Creta, a Turquia e o continente grego, à procura das raízes históricas da Guerra de Tróia, com seu fabuloso Cavalo de Tróia, o rei assassinado Agamênon e as origens do Minotauro devorador de homens. Partindo de reconstruções detalhadas do povo que viveu durante a idade de ouro dos heróis homéricos. Uma jornada que conduzirá à zona sombria em que lenda e história se mesclam, para revelar o estarrecedor “Legado da Atlântida”.

G´recia – Tempos de Supremacia

Quinhentos anos antes do nascimento de Cristo, pequenas cidades-estado da Grécia emergiram da obscuridade e desencadearam uma das maiores explosões culturais da história da civilização ocidental. No mais importante desses enclaves em frenética competição se destacava um grupo de guerreiros dedicados à deusa Atena. Viaje de volta a Atenas, a primeira democracia do mundo, enquanto ela era conduzida por Péricles a uma Idade de Ouro, de incomparáveis conquistas na filosofia, na ciência e na arte. Aprenda como essa poderosa cidade- estado se tornou a suprema expressão do avanço grego em direção à perfeição, com triunfos arquitetônicos como o Partenon e o brilho intelectual de Sócrates, Platão, Aristóteles e outros. Descubra o papel dos deuses na Grécia clássica, do templo de Apolo em Delfos, de Dionísio com o nascimento do teatro. Veja como, a busca da superioridade intelectual se equiparava à admiração pela graça e pela beleza fisica, indo das artes ao desenvolvimento dos jogos olímpicos. E testemunhe como os exércitos espartanos, uma praga mortífera, e a mudança radical de uma filosofia aberta e questionadora para outra, dogmática e conservadora, cortaram abruptamente aquele breve mas glorioso “Tempo de Supremacia”.

China – Poderosas Dinastias

No século 2 a.C., a China enfrentou arrasadores ataques de hordas mongólicas, nos vastos confins de suas fronteiras. Em resposta, os líderes chineses contruiriam a mais impressionante barreira defensiva da história da civilização: a Grande Muralha da China. No interior desse casulo de pedra de 1.600 quilômetros a China fomentou em escala inaudita conquistas revolucionárias que iam da invenção do papel, da imprensa e da bússola até o desenvolvimento de armas, instrumentos bélicos e formas de tortura. Acompanhe arqueólogos ocidentais e chineses na redescoberta da violenta dicotomia persistente na antiga China, quando a elite dominante vivia em opulência e esplendor, enquanto as massas camponesas sofriam inimagináveis privações. Siga a ascensão da a mais antiga dinastia, a dos Shang, selvagens e aristocráticos guerreiros- caçadores mergulhados em superstições e na prática ritual de sacrifícios humanos. Desde os milhares de soldados que parecem ter vida própria, erguidos em argila em tamanho natural e enterrados durante a dinastia Xi’an, até a vibrante corte imperial da legendária Cidade Proibida. Tenha um vislumbre revelador da majestade e da selvageria das antigas “Poderosas Dinastias” da China.

Roma – O Derradeiro Império

Partindo de humildes origens às margens do rio Tibre, na Itália, a formidável combinação de perícia militar e disciplina política transformaram Roma, um pequeno vilarejo tribal, em um incontestável colosso militar que dominou todo o mundo conhecido. Da selvagem Europa setentrional às ricas rotas das caravanas de especiarias do Oriente Próximo, legiões fortalecidas nos campos de batalha forjaram um brilhante reinado que, até os dias de hoje, é considerado o “Derradeiro Império”. Descubra agora a verdadeira essência do que significava viver, para um romano antigo. Junte-se aos pesquisadores para conhecer, no Muro de Adriano, a árdua vida de um legionário enviado às fronteiras mais distantes do império. Acompanhe em sua intimidade a vida cotidiana de um cidadão, por meio de suas cartas pessoais; e lance um olhar para os fabulosos recantos de prazer dos mais notórios bordéis de Pompéia. Testemunhe o cruel espetáculo dos gladiadores. Finalmente, veja como o admirável poderio militar que propiciou a ascensão do espetacular império de Roma se tornou uma espada de dois gumes, ajudando a abrir caminho para seu caótico declínio.

África – Uma História Rejeitada

Encerradas na obscuridade desde os tempos medievais, as espetaculares ruínas do outrora deslumbrante reino do Grande Zimbábue, na África meridional, impuseram um dilema espinhoso aos ocupantes brancos, que diziam ter “descoberto” a região há apenas cem anos. Recusando-se a acreditar que as maciças muralhas rochosas finamente esculpidas pudessem ser produto de uma cultura nativa, os “experts” brancos, ávidos por reivindicar a terra para os europeus, creditavam a antiga cidade seja a quem fosse, desde os nômades fenícios até a bíblica Rainha de Sabá. Assim agindo, deram início a uma longa e insidiosa tradição européia de interpretação deliberadamente errônea do passado da África de forma que, por cúmulo de ironia, o lugar em que teve início a história humana viria a se tornar um lugar sem história própria. Peneire as areias do tempo para desvendar a cultura igualmente esplêndida da costa Suaili, na África. Ali jazem esquecidas, soterradas sob séculos de indiferença, cidades nas quais um fabulosamente rico comércio de ouro e madeira prosperou até o século 16.

Incas – Segredos dos Ancestrais

Embora seus domínios enfrentassem as mais hostis condições ambientais conhecidas pelo homem, os legendários imperadores incas governaram com grande pompa e esplendor, marcando o impressionante clímax de 3.000 anos de evolução cultural na América do Sul. Agora você pode entender os mistérios por trás de sua notável ascensão ao poder e desvendar os “Segredos dos Ancestrais”. Junte-se aos pesquisadores em seu trabalho de deslindar os enigmas de Nazca, o povo que criou sobre o solo desenhos que já se supôs serem obra de extraterrestres. Descubra a arte erótica e os belos artefatos de ouro que são os únicos sinais da existência da civilização Moche, uma sociedade altamente desenvolvida desaparecida há séculos. Maravilhe- se com os antigos Paracas, milagrosos médicos que realizavam cirurgias de crânio contando apenas com rústicos instrumentos de metal. Depois, conheça um incrível feito de engenharia – a fabulosa Machu Picchu, que esteve perdida durante séculos, até o momento em que um arqueólogo americano, desbravando a floresta, descobriu sua majestosa beleza, em 1911. Acompanhe o devastador encontro entre os incas e os conquistadores espanhóis que, com armas de fogo e ávidos por ouro, provocaram o trágico desaparecimento do antes invulnerável império inca.

Tibete – O Final do Tempo

Isolado entre as altas montanhas do Himalaia, o Tibete desenvolveu uma cultura única na história da civilização mundial. Imersos nos ideais místicos do budismo, os tibetanos concentraram suas vidas na abnegação altruísta e na percepção do mundo como um interminável ciclo de vida, morte e renascimento. Viaje para o teto do mundo, onde essa tão real Xangri-lá colide com a implacável realidade do mundo moderno. E encontre uma civilização que ainda hoje não está perdida, mas se equilibra à beira do colapso, enfrentando o que poderá ser, literalmente, “O Final do Tempo”. Experimente um enigmático modo de vida que desafia o próprio conceito de civilização ocidental. Descubra como os tibetanos, representantes da última teocracia sobrevivente do mundo, voluntariamente abandonaram seu passado de guerras para cultuar seu dirigente, o Dalai Lama, como manifestação viva de deus na Terra. E testemunhe o impacto do mundo exterior sobre um povo totalmente devotado à busca da coexistência pacífica, do conhecimento interior e do supremo êxtase espiritual do Nirvana. Acima de tudo, veja como a ascensão e a queda do grande arco da civilização são mais do que um artefato do passado distante da história; reproduzem um processo vivo que persiste nesse etéreo e sobrenatural reino montanhoso.

Alexandre – O Grande Conquistador

Estamos em meados de julho do ano de 326 a.C., às margens do Rio Hidaspo, um afluente do Rio Indo. As monções castigam a região. Os soldados de Alexandre, acostumados à vitória, sentem-se desmoralizados pela doença e pelas intempéries. Já marcharam 8.000 Km em oito anos. Nas maiores expedições militares da história feitas até então, haviam conquistado quase todo o mundo conhecido daquela época: da Grécia à India; do Egito ao Cáucaso. Alexandre desejava prosseguir pela Ásia até o final do mundo. No entanto, seus soldados se negaram a segui-lo e revoltaram-se, criando um grande motim. A pretendida incursão vitoriosa ameaçou acabar em desastre… Siga essa viagem à procura dos traços do maior empreendimento militar da antigüidade: no Egito, onde encontra-se até hoje o templo no qual Alexandre foi elevado à posição de Deus; no Irã (antiga Pérsia), onde ainda podem ser vistas as ruínas dos palácios que Alexandre incendiou; no Tadjiquistão, onde arqueólogos descobriram a cidade do Reino de Alexandre, e nos vales mais afastados do Rio Indo, onde ainda vivem os descendentes dos soldados de Alexandre.

Vikings – Guerreiros do Norte

Conta-se que os Vikings eram guerreiros brutais, violentos e sanguinários. “Peste Nórdica” é como foram apelidados pelos historiadores medievais. Repentina como uma explosão, a expansão dos Vikings se efetuou no início do século IX. Hamburg foi saqueada, Utrecht e Colônia reduzidas a cinzas e escombros, Chartres e Rouen arrasadas. Mais de 30.000 dinamarqueses assediaram Paris. Nada e ninguém estavam a salvo das quadrilhas de saqueadores e de sua inigualável técnica armada. No entanto, este é apenas um lado da história. Foram os Vikings que inventaram as geniais novidades técnicas, como, por exemplo, os navios em forma de dragão, e que desenvolveram, como pioneiros na Idade Média, a primeira Constituição que se assemelha à de nossa democracia atual. Como descobridores de novos mundos, os Vikings realizaram mais do que seus contemporâneos e, como hábeis comerciantes que eram, criaram uma rede comercial que abrangia o mundo inteiro.

Creta – O Paraíso Perdido

Naqueles tempos, em que o Egito dos Faraós virara uma grande potência, nasceu em Creta, a ilha de antigos mitos e sagas, a primeira grande cultura européia: o Reino de Minos. A saga conta a história de um monstro com cabeça de touro, o Minotauro, que devorava as vítimas humanas trazidas até ele no labirinto de Cnossos. Escavações arqueológicas trouxeram à luz fascinantes testemunhos da suntuosi- dade e da grandeza de outrora na cultura cretense: sobretudo a magnífica construção do palácio de Cnossos. Teria sido ele o auge de uma cultura extremamente avançada, alegre e civilizatória, ou seria ele um Templo de Mortos- santuário de um poderoso culto do Além – ou ainda um imenso sítio onde se embalsamavam corpos? Por que terá desaparecido repentinamente a elevada cultura mínóica há cerca de três milênios e meio? Terão fortissimos terremotos destruído os palácios? Ou terá a explosão do vulcão de Santorini aniquilado essa paradisíaca ilha? Terão vindo pelo mar os conquistadores? Ou terá havido uma guerra civil? O filme mostra como se pode decifrar, com ajuda das mais modernas Minos. técnicas de pesquisa, o enigmático declínio do Reino Através de animações computadorizadas e passagens encenadas, é recriada a época dessa cultura florescente.

Hunos – Cavaleiros Mortais das Estepes

Átila surgiu das profundezas misteriosas da Ásia, assim como todo o povo Huno, do qual ele descende e o qual ele conduz de vitória em vitória. Como terá sido possível que ele tenha tomado a Europa de assalto para logo em seguida desaparecer repentinamente? De onde provinham os Hunos que, de acordo com as fontes, cavalgavam dia e noite, dormiam sobre suas selas, comiam carne crua e faziam cortes em seus rostos, com ajuda de facas, para que se transformassem em temíveis e grotescas caretas? Os historiadores provaram que os perversos Hunos eram bem mais do que apenas uma horda de saqueadores e procuraram reconstituir a sua cultura. Como um povo de cavaleiros pôde levar a Europa à beira de um abismo? E quem terá sido Átila, cuja morte enigmática serviu de material para a lenda de Etzel da ção dos Nibelungos? No ponto central do filme, encontra-se a figura legendária do Rei dos Hunos que, com a sua obsessão de poder e ambição, parecia querer a submissão do todo o Ocidente. O filme procura reconstituir, na figura contraditória de Átila, o caminho deste “Regente da História”, que formou um verdadeiro império, estendendo-se do Cáucaso até o Rio Reno e do Mar Báltico aos Apeninos.

Anibal – O Terror de Roma

Com 90.000 guerreiros, 12.000 cavaleiros e 37 elefantes bélicos, ele se preparou para pôr em prática o arriscado e fantástico plano de guerra do Mundo Antigo: a expedição por sobre os Alpes em direção à Itália. Nada parecia detê-lo. Suas batalhas no Lago Trasimeno e na Cananéia alimentaram o medo traumático nos romanos: “Hannibal ante portas”. Por mais de 15 anos, Anibal só obteve conquistas na terra inimiga, até que sua terra natal, Cartago, presenciou sua queda. Sua genialidade como general e estadista, sua riqueza de astúcias e seu trágico fim concederam-lhe fama imortal – Cartago, em contrapartida, entrou em crescente declínio. O filme sonda a figura misteriosa e multifacetada desse homen que soube sempre se furtar às armadilhas militares dos romanos e que, por tal razão, foi mistificado e maldito como nenhum outro por seus inimigos. Tomadas aéreas, animações computadorizadas, conversas com especialistas militares e historiadores, assim como uma expedição com elefantes, demonstrarão como foi possível a Anibal transpor os muros de proteção natural de Roma: os alpes cobertos de neve e gelo.

Rams´és – O Preferido dos Deuses

Nenhum outro faraó governou as terras do Nilo por tanto tempo e nenhum outro alcançou idade tão avançada. Somente após 67 anos no poder, já com 90 anos de idade, Ramsés completou sua passagem pela Terra, unindo-se então – conforme a antiga simbologia egípcia – ao Deus Sol e a seu tesouro. Sua herança foi, e ainda é, muito forte em diversos campos do conhecimento humano. Ramsés ergueu mais templos e monumentos do que qualquer outro faraó, antecessor ou sucessor a ele. Foram descobertos incontáveis inscritos em que seu nome aparece repleto de glórías. As terras sob seu domínio constituíram provavelmente a nação mais rica do mundo. Brilhante general, político habilidoso, diplomata por natureza, construtor incansável, um pai para os egípcios e senhor de um harém verdadeiramente digno de um rei. Ramsés foi, sob vários aspectos, o faraó dos superlativos. “Civilizações Perdidas” pergunta se ele não poderia ser designado, apropriadamente, como o “preferido dos deuses”!

Nero – A Lenda de um Monstro

Em 37d.C. nasceu em Roma um homem que até hoje é reconhecido como símbolo de maldade, crueldade e loucura. As atrocidades a ele atribuídas são tão terríveis que, na Idade Média, muitos acreditavam que ele havia sido a encarnação do demônio. O Papa Paschoal II (1099- 1118) mandou erguer uma cruz em frente a seu túmulo temendo um possível retorno do tal monstro à configuração humana. A morte da mãe e da própria esposa são apenas duas das inúmeras barbaridades conferidas a ele. Um louco, embriagado pelo poder, divino e absoluto, porém, impotente como regente e, por essa razão, extremamente cruel. Seu nome: Nero. MDC Mas a quem devemos essa caracterização de Nero? Quem nos colocou essa imagem terrível na mente? Será que foram os cronistas romanos daquela época, homens como Tactius, Cassius Dio e Sueton? E será que podemos confiar em suas declarações? Ou terá sido Nero vítima de um complô histórico? Documentos mostram diversos caprichos e excentricidades de um soberano que, à sua presença, abominava qualquer crueldade. Nero amava as artes e a cultura e chegou a proibir as lutas entre gladiadores. Contudo, ensaiou a morte de sua mãe no melhor estilo dramático. Deixe-se seduzir pela busca de uma solução para essa misteriosa inquietação: quem foi realmente Nero?

Cleópatra – A Última Graça dos Faraós

Sua lenda é imortal. Uma beleza estonteante, uma feiticeira cheia de encantos, uma refinada mulher da política a até mesmo uma meretriz, quem sabe? Cleópatra transformou os homens mais temidos de Roma, César e Marco Antônio, em dóceis criaturas, com a intenção de concretizar um sonho: a fusão de Roma e Egito sob um império faraónico. Mas o que é de fato verdade e o que é apenas lenda? César foi realmente o pai de seu filho? Cleópatra terá sido mesmo a grande dama das histórias egípcia e romana? Como morreu a mulher que soube como ninguém lançar mão das armas femininas? Onde está localizado seu túmulo? Muitas perguntas e enigmas rondam a figura Cleópatra. O filme examina essas perguntas e tenta revelar a Cleópatra histórica, separando-a dos mitos. Procura também mostrar o pano de fundo da ligação entre o Império Romano e os egípcios. Trata-se de uma viagem ao passado repleta de enigmas cifrados, labirintos e hieroglifos que obscurecem a visão verdadeira dos fatos. “Civilizações Perdidas” quer justamente iluminar esses fatos.

Publicado por

Denilson Araujo

Desenvolvedor de sistemas, marido fiel e carinhoso, cristão adventista do sétimo dia, pai de 2 filhos peludos (Rajado e Branquinha).

4 comentários em “Civilizações Perdidas”

  1. Olá amigo, muito obrigado por compartilhar essas séries antigas, que hoje em dia são uma raridade de se encontrar, gostaria muito de saber se você teria algum desses documentários da BBC dublados em português: África Selvagem, América do Sul Selvagem, Índia Selvagem, Indonésia Selvagem, A Vida dos Mamíferos, Vida na Vegetação Rasteira (Life in the Undergrowth), esses dois últimos passavam na TV Escola lá pro ano de 2012 a 2015.

    Se você tiver algum desses poderia compartilhar por aqui? Desde já agradeço

    1. Olá José. Que bom que gostou do conteúdo!

      Eu até tenho outros boxes digitalizados que vou colocar aqui no blog, mas nenhum deles com esses nomes. Na verdade, são todos boxes da Reader’s Digest com temas diversos, e apenas um fala sobre animais, mas não leva esse título. Mas dê um pulo aqui de vez em quando, pode ser que tenha coisa nova que te interesse.

      Grande abraço!

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